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Extraído da internet
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa/Paulo Freire, 25° Ed. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (coleção leitura).
No livro “Pedagogia da autonomia” da coleção leitura, Paulo Freire, nos convida a uma reflexão sobre ensino de uma forma sistemática, a julgar pela maneira que o autor nos traz essas reflexões em etapas que são sempre intituladas com a palavra “ensinar”, fazendo com que ao final do livro, tenhamos consciência do que precisamos para se concretizar tal ação.
Freire inicia livro com as suas “primeiras palavras” direcionadas ao leitor. A partir disso, ele aborda, nessa conversa inicial, temas relacionados à formação docente e a prática dessa formação e todo contexto que as envolvem. Dessa forma, o livro inicia com a seguinte afirmação: “é nesse sentido que reinsisto em que formar é mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas” (p.9), além de afirmar que a formação docente vai além do desenvolvimento da habilidade do docente, Paulo Freire critica categoricamente o sistema educacional neoliberalista chegando ao ponto de falar sobre cinismo e conceituar a ideologia desse sistema como “fatalista”.
O ponto de vista de Freire é bastante claro em todo decorrer do livro: a experiência e a prática em sala de aula, de certa forma, estão distantes do belo discurso dos Parâmetros Curriculares Nacionais. No primeiro capítulo, o pedagogo dá destaque quando diz que “não há docência sem discência”, isso posto pelo autor, é feita uma discussão sobre os sujeitos envolvidos na troca entre ensino-aprendizagem-ensino, ou seja, “quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (p.12). Sobre essa última, exemplificamos com experiências vivenciadas, em contatos primários com o ensino em rede publicas ou até privadas, reflexões feitas a partir de momentos em que nos deparamos com “interpretações textuais”, em livros