Chash - resenha
Notamos esses sentimentos em outras pessoas, poucas são as vezes que paramos para pensar no que nós sentimos. Esquecemos que podemos ser quem queremos, com nossas próprias vontades e passamos a seguir as vontades da sociedade. É fácil perceber que seguimos o mesmo comportamento e o mesmo pensamento, bastam situações em que ficamos com raiva, nervosos, enfim, quando deixamos de ser “nós mesmos”.
Pode-se entender tudo isso durante o filme “CRASH – No limite” dirigido por Paul Haggis, onde uma das frases de divulgação foi: “Você pensa que conhece a si mesmo. Você não faz idéia”.
O filme que, com menos de duas horas, desde os primeiro minutos até o fim, prende toda nossa atenção, porque nos identificamos com tudo que vemos, conseguimos nos encaixar ou encaixar alguém que conhecemos em cada situação.
Tudo acontece em Los Angeles, personagens diferentes que vivem de modos diferentes e que de alguma forma são ligados uns aos outros por diversos acontecimentos como: dois negros que roubam carros assaltando um casal de brancos, o marido assaltado conhece o irmão de um dos assaltantes.
Podemos ver o quanto as pessoas são preconceituosas, mesmo acreditando que não são e passando a imagem de uma pessoa sem preconceitos, quando o policial novato dá carona para um homem negro e atira nele quando pensa que ele vai pegar uma arma, e na verdade era uma imagem de São Cristovão. Ou quando a mulher julga o homem que está trocando sua fechadura um ex-presidiário, quando na verdade é um homem que trabalha para sustentar sua mulher e sua filha.
Todos nós temos preconceitos, ás vezes muito, ás vezes pouco. Alguns os deixam tomar conta e acabam tomando atitudes que machucam os outros, outros sabem lidar com tudo isso e respeitam as diferenças dos outros. Para acabar com o preconceito é preciso ter consciência de que possui sim esse sentimento, que