A Representa o Profissional e os partidos pol ticos segundo Marx
Neste trabalho, pretende-se apresentar e analisar alguns aspectos fundamentais da visão de MARX e os sociólogos seguidores de sua corrente a respeito da Representação Profissional e também sobre os Partidos Políticos.
O Estado não é, de forma alguma, uma força imposta, do exterior, à sociedade. Não é, tampouco, "a realidade da Ideia moral", “a imagem e a realidade da Razão como pretende Hegel”. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvencilhar-se. Mas, para que essas classes antagônicas, com interesses econômicos contrários, não se entre devorassem e não devorassem a sociedade numa luta estéril, sentiu-se a necessidade de uma força que se colocasse aparentemente acima da sociedade, com o fim de atenuar o conflito nos limites da "ordem". Essa força, que sai da sociedade, ficando, porém, por cima dela e dela se afastando cada vez mais, é o Estado.
Os clássicos do marxismo, desde Marx e Engels a Mao Tse Tung, não se ocuparam com uma teoria dos partidos, porém é possível colher algumas proposições básicas partes da grande literatura marxista, nas quais se percebe a natureza do partido político, pelo ângulo da ideologia proletária. A problemática da evolução do partido político na produção teórica desses pensadores, desfruta de uma importância histórica e política que ultrapassa as fronteiras de seu sentido específico. Segundo Oppenheimer em sua obra clássica sobre o Estado: “O partido é na sua origem e continuidade tão-somente a representação organizada de uma classe.” O fato teórico principal é que o marxismo reconhece dois tipos de partidos: o de sociedade socialista e o da sociedade burguês-exploradora.
Primórdios da Representação Na sociedade atual há uma necessidade de ser governado e governar, isso faz com que se tenha que escolher representantes para que assim seja feita a