Charge política: uma questão de humor e crítica
Kíssila Prissila Campos
Lourenço Passamani Ramos
Rogério da Silva1
RESUMO: Pretendemos neste artigo, analisar a proposta feita pelo cartunista Alberto Alpino
Filho (2012), que se utilizando do gênero textual charge propõe uma sátira interpretativa usando a ambiguidade para uma análise crítica e bem-humorada. Nossa proposta é verificar através da sagacidade do autor e das questões de ambiguidade, metáforas e outros elementos semânticos presentes no texto a intencionalidade do chargista. Para subsidiar esta análise, utilizou-se alguns teóricos, como: Bakhtin (1999), Fiorin (2004), entre outros. Buscamos com este trabalho contribuir com os processos de interpretação e análise crítica deste gênero textual, por normalmente satirizarem o cotidiano. Para este fim buscamos desenvolver uma análise através da observação das marcas linguísticas implícitas, presentes na charge de
Alpino.
Palavras-chave: Charge, Gênero Textual, Interpretação, Ambiguidade e Humor.
Introdução
Este trabalho tem como objetivo analisar o discurso chargístico, na observação das marcas linguísticas implícitas, presentes na charge2. Observaram-se revelações de humor, sátira e ironia, como o trabalho ambíguo é desenvolvido pelo autor e como pode ser assimilado pelo leitor.
Primeiramente foi feita uma abordagem teórica sobre os conceitos de linguagem verbal e não verbal.
Posteriormente, tratou-se de ambiguidade e como a semântica concebe este tema.
Os fatos abordados pelo humor, sátira e paródia, com o objetivo de buscar o riso, a reflexão e a crítica acerca dos episódios. Aproveita-se, sobretudo a ambiguidade para explanar uma notícia e evidenciar outra realidade/veracidade que, na maioria das vezes, não poderia ser
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Os autores do artigo são todos acadêmicos do 2º semestre de Letras da Universidade do Estado de
Mato Grosso- UNEMAT, Campus Universitário de Tangará da Serra- MT. E-mails para contato: