Cerveja
O código de alimentos vigente mais antigo do mundo foi elaborado para a cerveja. A
Lei da Pureza, instituída em 1516, diz que apenas água, malte, lúpulo e levedura podem ser utilizados para a produção de cerveja.
A cerveja é uma bebida apreciada em diversos países. Dados do SINDCERV em 2005 mostram que o Brasil ocupa o 9º lugar no quesito consumo per capita (em litros por ano) de cerveja com o valor de 47 litros. Apesar de a Alemanha ser o país referencia quando o assunto é cerveja, o país que possui o maior consumo per capita de cerveja é a republica checa com
158 litros por ano.
A produção da cerveja, no aspecto geral, é simples. Consiste na malteação de cereais
(de preferência a cevada) para servir de base para a preparação do mosto cervejeiro (mistura de água, malte, lúpulo e outros ingredientes como cereais não malteados). O mosto é então aquecido, filtrado e levado à fermentação. Após a fermentação, realizada por microrganismos selecionados (do gênero Saccharomyces), o produto é maturado, envasado e pasteurizado.
A cerveja, como todos os alimentos, necessita de cuidados higiênicos na sua produção e no controle microbiológico das matérias primas. Com isso, previnem-se possíveis contaminações microbiológicas garantindo a sua segurança e a manutenção de suas propriedades sensoriais.
Ataques microbianos indesejados é uma preocupação recorrente e crescente na indústria de alimentos e bebidas, uma vez que os consumidores estão buscando sempre alimentos que além de nutritivos e saborosos sejam seguros.
Essas contaminações podem causar simples alterações sensoriais no produto, mas também pode haver produções de micotoxinas que são prejudiciais aos consumidores.
O aparecimento de microrganismos indesejados na cerveja pode ocorrer por diversos meios como exemplo, na cevada (matéria prima