Centro Educacional Milton Santos
T. E. SOUZA¹
¹ Acadêmico do curso de Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário Luterano de Palmas. E-mail: thiagoeduard@hotmail.com
XIV Jornada de Iniciação Científica do CEULP/ULBRA
RESUMO: A arquitetura dos espaços escolares pode interferir no processo de ensino- aprendizagem.
Nesse sentido é preocupante o fato de as escolas, às vezes, em virtude da inquietação pertinente com a segurança, criarem muros altos ou grades e acabam provocando nos alunos sensações de aprisionamento o que, por sua vez, interfere na satisfação da permanência nesses espaços e na qualidade da aprendizagem. Cabe, portanto, ao arquiteto a responsabilidade de compor espaços ou criar elementos que resolvam ou amenizem tal problemática. Com base nisso, objetivou-se a concepção do projeto de uma escola de ensino fundamental onde todos os espaços visam evitar sensação de aprisionamento. Em virtude da preocupação com a qualidade da educação em nosso país, é pertinente a abordagem de temáticas e proposta que possam contribuir para uma realidade educacional satisfatória.
PALAVRAS CHAVES: Arquitetura ; espaços ; ensino-aprendizagem.
INTRODUÇÃO: Após reflexão a respeito do processo educacional como um todo, um tema novo merece notoriedade: o bem-estar do aluno e sua relação com o ambiente escolar. O papel do meio físico, da estrutura onde se dá o ensino e onde o aluno passa grande parte do seu tempo, fez surgir o que se chama de Arquitetura Escolar (MELATTI 2004:09). O presente estudo propõe abordar esse ramo da arquitetura investigando até que ponto ela pode interferir na prática pedagógica e desempenho do aluno no ambiente escolar. O foco foi, principalmente, a concepção de um projeto arquitetônico de uma escola da segunda fase do ensino fundamental que abarcou as inquietações expressas acima. Para tanto, foi de relevância a busca por teóricos como Michel Foucault que em sua obra Vigiar e punir, ao descrever toda a vida