Por uma outra globalização (milton santos)
Milton Santos é realmente um homem crítico, estudado e experimentado, que toma aspectos geográficos de forma crítica e consciente. Ele afirma ser possível a obtenção de um conhecimento crítico através de muito estudo, e também de uma aplicação coerente do que se estuda ao contexto mundial de hoje, buscando uma relação entre mundo e conhecimento adquirido.
Milton é um homem que não participa de partidos políticos e ou grupos de intelectuais, e vê tal aspecto de forma favorável, apesar de que é claro que mesmo tentando ser transparente o máximo possível, as pessoas acabam expressando a sua própria opinião e também a de outros a respeito de temas abordados. Ele é de orientação marxista, e não se considera um marxista dogmático, que toma o marxismo como uma doutrina, e ou uma verdade absoluta. Ele se autodenomina “marxizante”, ou seja, uma pessoa que expressa a sua interpretação da concepção marxista, de forma a influenciar positivamente o outro.
Milton também afirma ser difícil ser negro, devido ao preconceito, que é lógico e visível desde o período colonial, onde o negro passa a ser visto como mercadoria, como um bem de consumo, e que logo após a sua libertação, é desleixado, jogado à própria sorte, gerando logicamente, violência, e logo após um novo pré-conceito, que agora diz que todo negro é bandido, marginal. E também diz que é difícil ser intelectual no Brasil, pois segundo Milton, não faz parte da cultura brasileira ouvir uma palavra crítica, o brasileiro não esta adaptado a isto.
Em sua introdução Milton também diz que o mundo todo hoje segue uma única denominação, um único modelo econômico, o capitalismo financeiro. E diz que a partir do momento em que se instala o capitalismo, instala-se também uma contradição, que é a essência do capitalismo. No decorrer do vídeo, Milton explica essas contradições do capitalismo, e também expressa claramente a sua opinião.
DESCOLONIZAR:
Segundo Milton Santos descolonizar é olhar o mundo com os