o coco

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA
DE SÃO PAULO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

Disciplina:

Responsável: Profa. Regina
Alunos: Soraya Cristina Alencar Torres - Matr.06000940,
Paulo, Danilo

Análise crítica ao currículo de geografia do estado de São Paulo

Lendo a Proposta Curricular do Estado de São Paulo, lançada no ano de 2008, e em especial o currículo de geografia, parece difícil entender como algo tão “bem pensado” pode não ser efetivo nas vidas de nossas crianças e jovens, já que está “tudo dado”, passo a passo no formato cartilha, jornal e DVD’S.
O que será que está fora da ordem?
A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo – SEE/SP por meio de sua representante Maria Helena Guimarães de Castro introduz o material colocando dentre outras coisas, que a necessidade do mesmo se justifica, pois, “A criação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que deu autonomia às escolas para que definissem seus próprios projetos pedagógicos, foi um passo importante. Ao longo do tempo, porém, essa tática descentralizada mostrou-se ineficiente.”(SEE/SP,2008ª,s/p.).
É triste esse tipo de conclusão que legitima um poder centralizado, já que as escolas na visão da Secretaria, não teriam competência para serem autônomas, ainda mais porque há escolas com belíssimos trabalhos!
Em nossas experiência de estágios em escolas públicas na capital de São Paulo, pudemos constatar que mesmo no centro de nossa cidade, que serve de exemplo para todo o estado, quiçá do país, muitas escolas nem mesmo discutem seus projetos; quando os tem.
É percebido uma acomodação por parte dos professores frente a atual situação da educação. Visto as dificuldades que um professor tem para efetivar uma aula decente, desde o excesso de alunos à falta de reconhecimento e baixos salários, o atual material didático contribui pra um processo mecânico do ensino aonde o professor se torna um mero expoente do conteúdo já previsto no nos livros