Centro de Cultura Judaica
Roberto Loeb claramente se baseou no Torah, pergaminho com textos sagrados para o judaísmo com duas torres cilíndricas de 9 metros de diâmetro e uma fachada com 30 metros de extensão, dando a impressão de um pergaminho aberto, obra que para ele teve um singular valor, pela chance de homenagear seus antepassados.
O prédio possui (n de andares), no térreo possui cafeteria, galeria de exposições e auditório para 100 pessoas. Um andar intermediário acomoda um salão de 270 m2, área de reuniões e mezanino. Nos outros dois pisos funcionarão a administração e setor de cursos. A cobertura recebeu a área de eventos e a cozinha experimental, ainda em fase de instalação. Há ainda um subsolo. A circulação vertical, escadas e elevadores foram dispostos nas torres cilíndricas, que também concentram toda a infraestrutura técnica e os sanitários. Conta também com teatro, salão de festas e área para múltiplos eventos.
Na verdade, o prédio tem uma forma geométrica livre, muito ligada à tradição da arquitetura brasileira e ao próprio Niemeyer segundo o próprio arquiteto, com conceitos do modernismo. No exterior Loeb optou por cores mais neutras, para dar maior destaque na forma e ideia conceitual. A obra mostra um comprometimento do arquiteto para com o estético sem perder a fonte cultural da obra.
Alunos: Diego de Matos Santos RA: C591HF-1 Giovanni Oliveira Savedra RA: C4378B-3 João Otavio Cardamona RA: C40296-6 Larissa Losano RA William Santine Bursi RA: C54DCB-1