Texto Metodologia

“O artigo procura destacar a importância do rigor metodológico na atividade do cientista; e define o conhecimento científico como uma crença verdadeira e justificada a partir do que trata das noções de crença, de justificação racional e de verdade”, no sentindo literal da palavra que foi concebida pelo filósofo Newton Carneiro Affonso da Costa. “A partir daí são revisadas as noções de: a) incomensurabilidade de paradigmas, de Thomas Kuhn; e b) falseabilidade das teorias científicas, de Karl Popper”.
“O pesquisador deve estar comprometido, antes de tudo, com a construção do conhecimento, tarefa que demanda rigor científico, somente alcançado por meio de métodos adequados que exigem a eleição de uma lógica subjacente que permita formalizar os resultados da pesquisa”. Onde “O rigor científico entra em choque com o obscurantismo, a confusão mental e as atitudes anticientíficas que caracterizam uma parte da intelligetsia a que se atribui a denominação de pós-moderna”.
Sobre o conhecimento científico “Há razões sedutoras para a adoção do ceticismo, postura na qual a ciência seria produto apenas de convenções arbitrárias, circunstância que implicaria a sua aparente certeza, em que os fatos científicos e, a fortiori, as leis, seriam obra artificial do cientista.” E Henri Poincaré(1854-1912) diz que: “a ciência, portanto, nada pode nos ensinar sobre a verdade, só pode nos servir como regra de ação”. Com essa visão nominalista a ciência seria apenas uma regra de ação, onde “...impotentes para conhecer o que quer que seja, e contudo estamos envolvidos, precisamos agir e, por via das dúvidas, firmamos regras. É o conjunto dessas regras que chamamos ciência”.
Para Bertrand Russell (1872-1970) a ciência não é exata totalmente e diz que o cientista se engana com menos frequência.
“De minha parte não tenho dúvida de que, embora mudanças graduais sejam esperadas no campo da física, as doutrinas atuais estão provavelmente mais perto da verdade do que quaisquer teorias rivais