Fabricação de celulose O setor de papel e celulose envolve a fabricação de pastas celulósicas, com base em diversos tipos de matérias-primas fibrosas, principalmente madeira, e em diversos tipos de papéis. Divide-se em segmentos conforme a sua finalidade, quais sejam: papel para embalagem, para imprimir e escrever, imprensa, cartão e cartolina, e para fins sanitários e especiais. Como a principal, fonte de matériaprima fibrosa é a madeira, a cadeia produtiva se estende desde as bases florestais até produtos convertidos como, envelopes, caixas de papelão, papéis gráficos, sacos multifilados, entre outros. A preparação da celulose é a fase inicial da manufatura do papel, visto que é impossível se produzir papel sem primeiro reduzir a matéria prima ao estado fibroso. O passo seguinte é a purificação da celulose obtida a um grau que depende do uso final da mesma. As propriedades do papel e da celulose vão depender especialmente do processo de obtenção de celulose utilizado pelo fabricante. Serão vistos aqui somente os processos que alcançaram grande projeção industrial, não obstante possam ser utilizados outros processos que forneçam celulose de qualidade satisfatória. - Matérias-Primas Desde a invenção do papel, inúmeros materiais foram usados para sua fabricação. Muitas destas matérias-primas foram abandonadas quer pela exaustão de suas reservas, quer pela impossibilidade de atenderem a demanda e a exigência em qualidade crescente da indústria. Inicialmente a preferência era por fibras de vegetais arbustivos como o papiro, o linho, a amoreira, etc. Depois fibras de algodão e palhas de gramíneas foram utilizadas, para finalmente, há pouco mais de um século, adotar-se em definitivo a madeira como a principal matéria-prima para a fabricação do papel. Pouco antes da descoberta das fibras de madeira, a indústria utilizava fibras de algodão e linho obtidas de trapos de tecidos. Os limitados suprimentos destas matérias-primas criavam sérios problemas e impediram o