celulas humanas
Introdução
As células humanas eram células normais e não cancerosas, capazes de proliferar loucamente, invadir os tecidos circundantes e, finalmente, matar. Quando levaram essas células a mudarem de configurações forçando seu alongamento ao puxá-las pelas bordas. Essa manobra, achatando suas formas arredondadas, aumentou a atividade de duas proteínas no interior das células, a YAP e a TAZ. Quando proteínas atingiram o pico de atividade, se reproduzindo de forma descontrolada. Foi impressionante observar essas mudanças provocadas não por modificações genéticas, mas por uma força física.
Os genes determinam a atividade das células, mas fica cada vez mais evidente que alguns dos processos mais importantes em uma célula são provocados por movimentos bruscos e pressões mecânicas que se originam de seus arredores, como células próximas ou fluidos. A consistência do tecido também é importante: uma classe de células-tronco com potencial de se transformar em diversos tipos de célula se tornará um neurônio num ambiente que imita a consistência do cérebro, mas se transformará numa célula muscular se encontrar rigidez semelhante à da musculatura.
Desenvolvimento
As forças físicas afetam profundamente o corpo humano em nível microscópico, agindo em cada uma dos cerca de 40 trilhões de células. Elas surgem devido à forma como as células se conectam entre si. A partir do final da década de 70, cientistas começaram a perceber que estímulos mecânicos que afetam essas estruturas são essenciais para o controle da produção celular, também conhecida como crescimento celular.
As células se reproduzem apenas quando estão ancoradas a uma área grande, o que lhes permite se distender e contrair-se. Se as mesmas células estivessem ancoradas em uma área pequena, elas se arredondariam, parariam de se dividir e ativariam programas genéticos que as levariam a se diferenciar (transformando-se em tipos de células especializadas) ou a morrer.
Ele procurou