celulas fotovoltaicas
Thiago Marcadella
Sexta-feira, 8 de maio de 2015
Introdução
A preocupação com o uso de fontes fósseis para a geração de energia cresce a cada ano, consequência de uma maior conscientização em relação aos desequilíbrios ambientais causados pelo uso, principalmente, do petróleo e do carvão como fonte de energia. Segundo dados atuais, nos BRICS, Brasil, Rússia, Índia e China, o carvão mineral e o petróleo ainda são responsáveis por 70% da matriz energética desses países. Dentre esses países o Brasil ainda se destaca pelo uso de energia renovável responsável por 46% da matriz energética total e a 82,5% na matriz de energia elétrica.
Uma das grandes inovações em energia foi a elaboração de painéis capazes de captar a luz solar e transformá-la em energia elétrica, que apesar do alto custo inicial e da eficiência relativamente pequena, produz energia totalmente limpa. Tal tecnologia é possível graças ao efeito fotovoltaico, o qual foi demonstrado pela primeira vez pelo cientista francês Alexandre Edmond Becquerel.
Desenvolvimento
Mas afinal, o que é uma célula fotovoltaica?
Uma célula fotovoltaica é um dispositivo elétrico que se encontra no estado sólido e é capaz de converter luz em energia elétrica através do efeito fotovoltaico. Tendo sua utilização mais conhecida e “importante” nos painéis de geração de energia solar.
Um pouco da história.
Apesar de o efeito fotovoltaico ter sido demonstrado pela primeira vez por Becquerel, aos 19 anos, quando este observou que placas metálicas quando mergulhadas em um eletrólito e expostas à luz produziam uma DDP, foi Charles Fritts quem produziu a primeira célula fotovoltaica, no ano de 1884, ao usar selênio, elemento que tem como característica a fotocondutividade. Apesar da eficiência baixíssima (inferior a 1%), surgia ali uma das novas formas de energia alternativa.
Em 1954, Gerald Pearson, Daryl Chapin e