Celas Autônomas de Producao
Publicado em abril 1, 2014 por Andre Valio
Ao longo da vida profissional em usinas sucroenergéticas vivenciei diversas situações em que determinada atividade agrícola a performance de algumas frentes terceirizadas era superior às frentes próprias (aqui não falaremos hoje de uma empresa prestadora de serviços que precariza as condições de trabalho para seus colaboradores, nem daquelas que apresentam equipamentos sucateados, muito menos daquelas que prestam serviços de baixa qualidade).
Recentemente publiquei no meu blog um artigo sobre terceirização, o qual recomendo a leitura (aqui para ler), abordando alguns aspectos sobre a natureza da prestação de serviços em atividades não sazonais.
Nossa proposta aqui é analisar aquelas que se encaixam no rol das “mais eficientes que a usina”.
Resolvi ir a fundo no entendimento de como uma frente de terceiro trabalha e como as nossas frentes se diferenciavam dela. Escolhi a atividade Corte&Transbordo como objeto de análise.
A empresa terceirizada selecionada foi escolhida a de melhor performance naquele momento.
Depois de quase dois meses de observações, análises e reuniões, cheguei a algumas pemissas para o sucesso:
Baixo Turnover: a equipe era a mesma a mais de 2 safras, sem a perda de nenhum colaborador;
Conceito de Operador-Mantenedor: o operador realiza todo o check list de manutenção preventiva durante o abastecimento e lubrificação. Também colabora na manutenção corretiva da máquina junto ao mecânico, reduzindo o tempo de retorno pós-quebra;
Liderança no conceito de “Dono”: o líder da frente tem autonomia para solicitar peças, gerir os estoques do veículo oficina, acionar manutenção externa etc.
Participação nos resultados: a premiação por resultados é de fácil mensuração e percepção pelos colaboradores e todos lutam para atingir as metas;
Entrosamento: todos trabalham cooperativamente, ajudando-se uns aos outros, como numa família;
Clima Organizacional Excelente: todos