Sistema Prisional (mundial)
Desde a antiguidade já se ouviam falar de carceragem. O ato de privar o indivíduo de sua liberdade já é bastante tempo usado na sociedade, embora saibamos que os meios utilizados anteriormente eram desumanos e cruéis, se é que podemos dizer que hoje estes métodos não são mais desumanos e cruéis.
No Egito, na Grécia, na Pérsia, na Babilônia, a atividade carcerária exercida por eles era de conter, ou seja, manter sob custódia e tortura o indivíduo que cometiam faltas ou até mesmo delitos.
As masmorras também serviam para abrigar presos provisoriamente, os delitos que eram considerados como crimes da época podiam ser tão insignificante como, por exemplo, estar endividado, ou não conseguir pagar os impostos, ser desobediente as normas e ao sistema, ser estrangeiro e prisioneiro de guerra.
Os cativeiros existiam desde o ano de 1700 a.c, para que os egípcios mantivessem sob custódia seus escravos. No ano de 525 a.c, os trabalhadores da época (lavradores) eram requisitados para construir as obras públicas e cultivas as terras do faraó (proprietário de toda a terra do Egito e toda a riqueza), nestas condições, apoiava-se sobre os trabalhos executados pelos lavradores. Também obtinha a pena do imposto, sendo que, se o trabalhador não conseguisse pagar os impostos ao faraó, em troca de construção de obras de irrigação e armazenamento de cereais, se tornava escravo.
Quanto às penas ou punições da época, exerciam-se a escravização, as penas corporais e as infamantes, como de fato sabemos que não possuía nenhum regimento de lei naquela época, ou seja, não existiam códigos penais ou códigos de regulamento social, as penas não eram impostas como sanção penal, era apenas a execução mesmo que forçada das prisões acima citado.
Vimos então que se o sujeito era dono de alguma terra e não tinha condições financeiras ou físicas para praticar trabalhos ao faraó a este podiam ser encarcerados, e as prisões do mesmo eram para realmente manter