Cegueira social
O naturalismo ridicularizado pelos positivistas que não querem aprofundar a visão da origem da norma a restringem numa mera interpretação de palavras técnicas, sem se importarem com o conseqüente fim social e o desenvolvimento do convívio entre os iguais e os excluídos.
Problemas Carcerários
As prisões são locais para a aplicação das penas admitidas por nossa Carta Maior, sejam estas as privativas de liberdade ou não dentro do "jus puniendi". Nosso País admite diversas hipóteses de penas nas quais o condenado, será internado no estabelecimento prisional. Entre os tipos de prisão estão: administrativa, prisão civil (esta bastante contestada), prisão simples e, a prisão após sentença transitada em julgado (pena em si). As sentenças condenatórias podem ser cumpridas no regime fechado, semi aberto, ou aberto. São vários tipos de presídios, com segurança média e máxima, presídios femininos, centros de detenção provisória e ainda os centros onde são aplicados os regimes diferenciados, como em Presidente Bernardes.
As prisões visam, entre outras qual a punição pelos crimes cometidos, mas também busca a re socialização do detento, bem como sua reintegração à sociedade com plenas condições de se sustentar de maneira lícita. Todavia, não obstante a freqüente e exaustiva utilização das prisões no País, estas não são suficientes devido à demanda e a problemas administrativos. Além disso, não cumprem o papel de reeducar e socializar novamente os detentos, dentro das políticas de direitos humanos. A melhor solução para este problema deve ser vista em longo prazo e pode até passar pela privatização dos estabelecimentos. Isso porque, poderia essas empresas particulares prestar de maneira mais eficaz e completa o serviço a favor do Estado.
A população carcerária brasileira dobrou nos últimos nove anos, passando de 114.377 detentos em 1992 para o número atual de 229.164. O sistema carcerário do País está com graves problemas de super-lotação e de falta de