Castanha de caju
O caju (do tupi-guarani “acayu” ou “aca-iu”, que significa “noz que se produz”) é visto, na maioria das vezes, como o fruto do cajuzeiro (Anacardium occidentale), o que não é correto. Na verdade, o fruto é apenas a castanha do caju; a parte comestível vendida comumente como fruta é o seu pedúnculo floral, esse é carnoso, amarelo, rosado ou vermelho, suculento e comestível.
O cajueiro é uma planta originária da região litorânea do Brasil que se espalhou por várias regiões do país através das castanhas levadas pelos índios. O caju foi levado pelos portugueses para outras regiões da África e Ásia, onde também se adaptou muito bem A castanha é um aquênio reniforme que corresponde a 10% do peso do caju. O peso de uma castanha pode variar desde 2g até 30g. A maioria das castanhas que chegam às indústrias apresenta um peso médio em torno de 7,0g. A castanha é constituída de três partes: casca, película e amêndoa. A casca, que representa de 65% a 70% do peso da castanha, é constituída por um epicarpo coriáceo, atravessado por um mesocarpo esponjoso, cujos alvéolos são preenchidos por um líquido cáustico e inflamável – o LCC ( líquido da casca da castanha). A película ou tegumento da amêndoa que representa cerca de 3% do peso da castanha, é rica em tanino. A amêndoa, que é a parte comestível da castanha, é formada por dois cotilédones de cor marfim. Representa cerca de 28% a 30% do seu peso, porém no processo industrial o rendimento médio é de apenas 21%. A amêndoa da castanha de caju apresenta grande valor nutritivo. É considerada fonte de proteína de alta qualidade, rica em ácidos graxos poli-insaturados e altamente energéticos, rica em gorduras e carboidratos, apresentando ainda elevados teores de cálcio, ferro e fósforo .O caju é rico em vitamina C (seu teor é bem maior do que o da laranja), além de possuir quantidades significativas de certas vitaminas do complexo B e Ferro. Ajuda a proteger as células do sistema imunológico contra os