CASTANHA DE CAJU E FARINHA DE MANDIOCA
IFRN
RELATO SOBRE VISITA TÉCNICA
Aluna: Larissa Araújo
Turma: 3º Alimentos - Matutino
Disciplina: Tecnologia de frutas e hortaliças
Professor: Saint Clair
PRODUÇÃO DE FARINHA DE MANDIOCA
Através da visita realizada à casa de farinha na microrregião da serra de Sant’Ana, foi possível identificar e compreender o fluxograma do processamento desse alimento tão presente nas mesas dos nordestinos. Algumas impressões que ficaram marcadas foram a ausência das BPF – Boas práticas de fabricação. Além disso, foi observado que a manipueira produzida era descartada no meio ambiente, sem nenhum cuidado. A mesma ao invés de ser lançada ao léu, contaminando o solo e matando plantas e animais, poderia ser usada como adubo orgânico, vertente de pesquisas na Embrapa. A produção na casa de farinha era predominantemente artesanal e a maioria dos funcionários eram jovens, tanto homens quanto mulheres. Havia a produção de farinha e da goma. O fluxograma da produção era basicamente:
Recepção das raízes: São transportadas em caminhões e enquanto não são processadas permanecem nele.
Descascamento: Segue-se, então, para o descascamento das raízes que era feito mecanicamente, através do descascador cilíndrico, uma espécie de barril com pequenas aberturas e cheio de areia, para causar atrito e tornar a retirada das cascas mais fácil. Em seguida, manualmente, algumas funcionárias retiravam os resíduos de casca.
Trituração: Esta etapa consiste de uma sequência de raladores que irão transformar as raízes em uma massa de mandioca.
Prensagem: Após ralada a massa deve ser prensada para diminuir a umidade proveniente da manipueira que ainda restou. As prensas utilizadas eram manuais.
Esfarelamento: Deve-se, esfarelar a massa compactada o mais rápido possível para evitar a fermentação e o escurecimento da farinha,
Peneiração: A peneiração separa os fragmentos menores