Casos internacionais
Na época colonial, a Nicarágua pertencia a capitania geral da Guatemala. Tornou-se Republica independente depois do desaparecimento das províncias unidas do Centro da América (1838). E foi então objeto das cobiças rivais dos EUA e da Grã Bretanha. Interessados pela posição estratégica da Nicarágua na rota do Istmo, os Norte Americanos, assinaram em 1950, com os britânicos, o Tratado de Cleyton-Bulwer, pelo qual renunciavam a qualquer conquista na região. Depois da derrota, em 1857, do aventureiro norte Americano William Walker (1824 – 1860), que havia ocupado a Nicarágua em 1855, o Pais viveu a luta entre as facções liberal e conservadora. Os conservadores mantiveram o poder de 1863 a 1893; seguiu-se a ditadura liberal de Jose Santos Zelaya, que lutou contra o domínio britânico e foi deposto em 1907 por uma sublevação fomentada por fuzileiros norte americanos, que permaneceram na Nicarágua ate 1924.
Entre 1926 e 1934, Augusto César Sandino (1895 – 1934) promoveu uma guerra de guerrilha que levou os fuzileiros a se retirarem (1932). Sua vitória durou pouco: Sandino foi assassinado em 1934 pelo chefe da guarda nacional formada pelos EUA, Anastácio Somoza (1896 – 1956). Presidente em 1957, Somoza administrou a republica como uma propriedade privada, exterminando a oposição e perpetuando por testas de ferro, a hegemonia norte americana depois de sua morte 1956, o clã continuou a frente do pais, notadamente com Anastácio Somoza Junior 1925 – 1980, no poder a partir de 1967, que enfrentou a oposição cada mais violenta. Em 1979, a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) derrubou a ditadura somozista e estabeleceu um governo de coalizão, de tendência democrática restabelecendo as liberdades civis e propondo uma economia mista. Mas a frente se dividiu, afastou os moderados e adiou indefinidamente as eleições.
Caso Nicarágua
Em abril de 1981, os EUA endureceram sua posição, acusando Manágua de ajudar a guerrilha de El Salvador e