CASOS CLI NICOS
Data da apresentação: 12/06/2015
Caso 1 – Grupo 1
Um menino de 5 anos queixava-se de dor em todo corpo e tinha febre de 38 °C. Na manhã seguinte não pôde levantar-se da cama nem mover o membro inferior direito. Ao exame não se detectou transtorno dos movimentos da cabeça, pescoço, membros superiores nem membro inferior esquerdo, porém havia paralisia total do membro inferior direito (coxa, perna e pé). Neste segmento corporal, o tônus muscular e os reflexos tendinosos (proprioceptivos), tais como o patelar e o aquileu estavam abolidos. Ele não conseguia afastar o pé à estimulação tátil ou dolorosa, ou seja, os reflexos exteroceptivos também estavam abolidos. Ao final de três semanas não realizava nenhum movimento do membro inferior direito e, após um mês, os músculos do pé, perna, e coxa encontravam-se flácidos (atonia) e com intensa atrofia. Além da dor do início da doença, não havia nenhuma perda de sensibilidade em nenhuma parte do corpo.
Questões para discussão:
1. Como explicar os sinais – paralisia, atrofia, atonia e arreflexia?
2. A lesão é de neurônio motor ou sensitivo, ou de ambos?
3. Se for do neurônio motor, é do superior ou do inferior? Em que nível?
4. ONDE ESTÁ A LESÃO (Síntese do Diagnóstico topográfico)? Faça uma figura ilustrando o local da lesão. O conjunto de sinais e sintomas permite supor um diagnóstico etiológico. Pesquise sobre essa doença do ponto de vista da epidemiologia no Brasil e no mundo.
Caso 2 – Grupo 4
Um senhor de 46 anos recebeu uma punhalada nas costas. Dois anos depois, apresentava, no membro inferior direito, paralisia espástica, com hipertonia e exaltação do reflexo patelar e reflexo cutâneo-plantar em extensão (sinal de Babinski), bem como perda da proprioceptividade e tato epicrítico. Na metade esquerda do corpo não havia paralisia, e os reflexos eram normais, mas havia abolição da sensibilidade à dor, ao calor e ao frio, do nível do dermátomo T3 (coincidente com a terceira