Caso som livre
A Som Livre foi criada com o intuito de ser o braço fonográfico das Organizações Globo, tendo como modelo de negócio a comercialização das músicas de artistas nacionais de renome, como Cazuza, Rita Lee, Tim Maia e com a criação de coletâneas de músicas temas utilzadas nas novelas da TV Globo. Com o passar dos anos a empresa decidiu ampliar sua linha de produtos, passando a oferecer outras coletâneas, com artistas internacionais, iniciando dessa forma sua diversificação que foi ampliada quando a gravadora passou a contar em seu portifólio com todos os tipos de artistas que não eram veinculados com a Rede Globo.
A estratégia de diversificação afetou principalmente no tamanho do risco de insucesso que a empresa passaria a correr, dado o aumento do número anual de lançamentos, passando de 80 para 180 lançamentos por ano. Por conta disso, a empresa deixou de lançar álbuns que seriam considerados sucessos garantidos e passou a correr certos riscos no mercado. Outro fator é que com o aumento do portfólio, a empresa deixou se distanciar da Rede Globo, principal braço de seu sucesso, já que precisava gerar mídia em outros locais para conseguir financiar seus novos projetos, se colocando no mesmo patamar comercial que seus concorrentes.
Além disso, a empresa aumentou seu escopo com o lançamento de três novos braços, sendo eles: Som Livre Portugal (mesmo modelo brasileiro, em parceria com uma emissora de TV local); SomLivre.com (modelo de negjócios digitais da empresa); e a Zende (empresa de logística que deveria dar suporte à SomLivre.com. Essas empresas acabaram não gerando o resultado esperado e acabaram levando a Som Livre para um caminho incerto.
Quais elementos do macroambiente de negócios afetaram diretamente o negócio da Som Livre? De que forma? Além dos problemas enfrentados