Estudo de Caso Som Livre

Som Livre: Mudar ou Morrer?

Questões para discussão.

1)Ao final dos anos 90, a empresa Som Livre resolveu diversificar sua estratégia de abordagem de mercado, e para tal, investiu na inserção da marca no exterior, mais precisamente em Portugal, também apostou na criação da loja virtual para o mercado online, a somlivre.com, e para operar com as entregas respectivas ao e-comerce, criou a Zende, uma operadora logística.
Junto com as estratégias supra-citadas, a Som Livre incrementou de forma agressiva a quantidade de lançamentos ao ano da empresa.

Ao meu ver, ao ter aumentado de forma agressiva o número de lançamentos, sem um certo desenvolvimento para prover um crescimento sustentável da empresa, o corpo diretor da organização assumiu um risco de não obter um exito, justificável pela falta de planejamento.
Atrelado a isto, acredito que a decisão de investir em diferentes tipos de mercado que não era especialidade da Som Livre, como logistica e loja virtual, abriu precedentes ao erro, já que a o know-how da empresa estava limitado ao mercado musical.

Co-relacionando a estratégia de diversificação utilizada pela Som Livre com a mesma também utilizadas por outras grandes empresas, podemos dizer que no caso estudado o resultado não foi de sucesso devido a maneira com qual o plano de ação foi executado, sendo pela falta de aplicação de pessoal com conhecimento nas novas áreas a serem trabalhadas, ou por um estudo melhor de mercado antes de estar imerso nele.

2)Pode-se determinar os principais elementos do macroambiente que afetaram diretamente a Som Livre, estes são a criação e popularização do sistema P2P, que começou com o Napster e logo obteve diversos sucessores – através da rede de internete, o consumidor tinha acesso ao que era novidade no mundo musical sem ter que pagar pelo conteúdo, o que fez com que o principal produto ofertado pela Som Livre perdesse valor de mercado – e a