Caso Nike
Premissas:
1 – Na premissa I Cohen usou um único custo de Capital, concordamos, pois como queremos encontrar o valor dos fluxos de caixa para toda a empresa , o WACC que iremos encontrar usando um único custo de capital é suficiente para a análise, levando em consideração que os vários segmentos da Nike tem basicamente o mesmo risco, somente com um único custo podemos fazer a análise.
2- Na premissa II Cohen usou valores contábeis do patrimônio liquido para o cálculo da proporção de custo de capital próprio onde deveria ter usado o valor de mercado das ações, multiplicando o preço das ações pelo numero de ações em circulação:
E = 42.09 ( Current Share Price) X 271,5 ( Current Shares Outstanding) = $ 11.427,44
Com relação a proporção de capital de terceiros, concordamos que ele é encontrado somando a parcela corrente da dívida de longo prazo, títulos de dívida a pagar, e de longo prazo.
Current Portion of Long-tern Debt – 5.4
Notes payable - 855,3
Long- term debt - 435,9 ___________ $ 1296,6
Logo a proporção a ser utilizada na Relação Equity e Capital de terceiros é essa:
V = 11.427,44 + 1296,06 = $ 12.723,49
E/V = 11.427,44/12.723,49 = 89,81%
D/V = 1296,06/12.723,49 = 10,18%
3- A metodologia utilizada para apurar o custo da dívida da Nike, antes do benefício fiscal, foi através da razão entre a despesa com juros no ano de 2001 e a média da dívida da Cia em 31/dez/2000 e 31/05/2001.
Julgamos essa metodologia errada, pois como iremos utilizar o método do WACC, é essencial calcularmos a capacidade atual ou do futuro da Nike em levantar capital e não a sua capacidade passada, visto que o WACC é usado para fluxos de caixa futuros. Visto isso o mais apropriado é levantar qual seria o custo de se financiar através de dívida de 2001 para frente.
A forma para se chegar ao custo da dívida levando em conta essa premissa seria através da taxa praticada pela Nike na venda de