caso eike

Não sei se podemos comparar a trajetória do grupo Eike com o acontecimento da ENRON, mas assemelha-se muito.
Uma empresa de porte gigantesco sendo dizimada de um dia para o outro, não deve ter gerenciado corretamente ou deve ter se envolvido com esquemas bilionários visando lucros excessivos sem se preocupar com as leis e suas características.
Um trecho em especial me chamou muito a atenção em um link correlacionado com o exposto pelo professor, onde houve uma investigação feita pelo Ministério Público Federal em São Paulo trecho diz: “O Ministério Público Federal em São Paulo informou nesta quarta-feira (5) que ofereceu uma nova denúncia contra ex-gestores da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. por crime contra o mercado de capitais. O ex-presidente da companhia Paulo Manuel Mendes Mendonça, o ex-diretor financeiro e de relações com investidores Marcelo Faber Torres e o ex-diretor jurídico José Roberto Faveret são acusados de uso de informações privilegiadas na venda de ações da empresa, obtendo assim lucro de forma irregular. Os ganhos ilegais dos três teriam somado aproximadamente R$ 45,6 milhões. Segundo a denúncia, Mendonça teria lucrado R$ 19,4 milhões, Torres, R$ 24,5 milhões e Faveret, R$ 1,6 milhão”.
Este trecho nos leva a crer que houve uma fraude interna, os processos e sistemas da empresa foram “burlados”, e realmente em algum momento ela cairia. SOX, AUDITORIAS, Eike estava ciente e participava? O que houve de fato?
Em outro trecho deste assunto temos: “No Rio de Janeiro, Eike é réu em um processo por manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas em vendas de ações da OGX. Foi determinado também o bloqueio de todos os ativos financeiros de Eike no país, no valor máximo de R$ 1,5 bilhão”. Minha conclusão é que o egoísmo e a ganancia excessiva alavancaram a empresa a um patamar tão gigantesco que o próprio Eike não pode ver que debaixo de seus olhos havia muita manipulação dos seus ativos, sonegações, fraudes, entre outros o que