Eike Batista - A História
Eike Batista: a fortuna do milionário tem encolhido com o resultado ruim dos papéis de suas empresas na bolsa
Um ano atrás, ele estaria entre os primeiros no ranking dos mais poderosos do País. Exbilionário, por pouco Eike não entra na lista.
Muito provavelmente Eike Batista jamais consiga cumprir a autoprofecia de se tornar o homem mais rico do mundo. Talvez nem sequer volte a ser o mais afortunado entre os próprios patrícios. Em pouco mais de um ano, viu seu dinheiro desmilinguir-se numa inacreditável espiral descendente, desabando de mais de US$ 30 bilhões para apenas
US$ 220 milhões. Deixou de ser o oitavo homem mais rico do mundo para mergulhar numa crise sem fim, que o tirou do clube dos bilionários.
Está para nascer, no entanto, alguém que tire de Eike Batista o epíteto de “O empresário mais pop do Brasil”. Do tempo em que era convenientemente eclipsado pelo aposto “o marido de Luma” – diga-se de passagem, quanto mais se escondia mais se revelava – até a fundação de uma das mais impressionantes e feéricas sagas empresariais da história recente do País, tanto para o bem quanto para o mal sua trajetória acabou se tornando um artigo para as massas, consumido em crescentes doses de centimetragem e caracteres no noticiário.
Entenda o ranking 60 mais poderosos do País
Leia também: CVM abre processo sobre dados de empresas de Eike
Não por acaso, há quem diga que o maior produto de Eike Batista é o próprio Eike
Batista. Esta é apenas uma entre as tantas facetas de uma pedra rara, um personagem fora da curva, no momento desafiado a provar o quanto é grande a distância entre a consolidação de um dos maiores conglomerados logísticoindustriais do país e o protagonismo de um estridente fracasso.
Eike Batista quebrou.
Foi no fim da década de 1970, muito antes do frenético aparecimento das empresas “X” e da incrível e desnorteante sequência de aberturas de capital nas Bolsas de Valores, que fizeram a fortuna de Eike e, por