Direito
Com o tempo, as sociedades ocidentais começaram a considerar essa cobrança de juros como algo respeitável, pois com a inflação, a perda do poder aquisitivo, ou seja, a erosão do capital poderia ser prevista, assim como os juros permitiriam que o emprestador recuperasse parte do seu dinheiro.
Os agiotas cobravam taxas altíssimas, sendo considerada uma atividade ilegal, pois em muitos casos era empregado o uso da violência na hora da cobrança. Porém a atividade dos agiotas surgiu de mera necessidade, pois os emprestadores “formais” não emprestam dinheiro para qualquer um, principalmente para os mais pobres que não tem muito a oferecer como garantia.
A pratica da usura era muito criticada, debatida e questionada antigamente, sempre usando pretextos religiosos. Para a Igreja Católica, a usura era proibida e os fiéis que praticassem esta, seriam culpados de buscar o turpe lucrum (ganho torpe). Pois, para a Igreja, o tempo pertencia somente a Deus e seria um grande equivoco ganhar dinheiro dependendo do mesmo. Os Judeus também condenavam a pratica da usura, através de valores religiosos, porém muitos deles praticavam o ato de emprestar, pois os judeus foram excluídos de muitas profissões, portanto alguns deles estavam dispostos a viver desta pratica.
Para as sociedades islâmicas foi mais fácil, pois o que estava escrito no alcorão, especificamente contra a riba (juros), foi seguido sem nenhum problema. Para eles, o risco deveria ser compartilhado pelo emprestador e pelo tomador, sendo que se o emprestador ajudou a financiar algum empreendimento, este tinha direito a participação em qualquer lucro.
A usura foi