Este estudo de caso é baseado em um estudo concretizado pela empresa Cisco Systems, disponível em seu site (CISCO, 10 ago 2007). Ele descreve a migração da infra-estrutura de rede regional da empresa Cisco Systems, situada na Europa (Cisco EMEA - Europe, the Middle East, and África) para a tecnologia VPN MPLS, que ocorreu em meados de 2003. Um ambiente de empreendimento de vanguarda que é considerado um dos mais complexos do mundo. Perfil da Empresa A Cisco Systems foi fundada em 1984 por um pequeno grupo de cientistas da computação da Universidade de Stanford, Califórnia. Desde a fundação da empresa, engenheiros da Cisco foram líderes no desenvolvimento de redes baseadas na tecnologia do Internet Protocol (IP). Hoje, com mais de 61.535 funcionários em todo o mundo, esta tradição de inovação continua com a líder industrial em produtos e soluções de comutação e roteamento no desenvolvimento do núcleo das redes corporativas, bem como em tecnologias avançadas, como por exemplo: data centers, mídias digitais, mobilidade, segurança, entre outras. Os hardwares, softwares e serviços oferecidos pela Cisco são usados para criar soluções de Internet que proporcionam um acesso fácil à informação em qualquer lugar, a qualquer momento (Multiprotocol Label Switching VPN a Success in Europe, Middle East, and África, 01 nov 2007). Característica da Rede Durante anos, a Cisco Systems na Europa, no Médio Oriente, e África (EMEA), baseava-se em uma topologia de rede do tipo hub-and-spoke. O núcleo da rede EMEA, que inclui escritórios em Londres, Amsterdam e Bruxelas, é formada basicamente por uma configuração full-mesh, interligada por linhas OC-3 (Optical Carrier, formato padrão de sinais digitais em rede SONET, cuja velocidade é igual a n x 51,8 Mbit/s, ou seja, OC-3 = 155,52 Mbit/s). Nove sites centrais e aproximadamente trinta pontos de colaboradores são conectados através de uma rede ATM. Mais de 85 sites são conectados a esses sites centrais por meio de conexões