Biodiesel
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Neste último dia 16 o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Roberto Rodrigues assinou um contrato no valor de R$100 mil para a criação do Pólo Nacional de Biocombustíveis na cidade de Piracicaba, em São Paulo.
Idealizado pelo governo Lula no início deste ano, o Pólo pretende reunir, em um único local, ações de pesquisa, fomento e captação de recursos, discussões de políticas públicas e produção de biocombustíveis, em especial o biodiesel.
A assinatura do contrato, que efetiva a criação do instituto, já havia sido adiada duas vezes este ano, uma em outubro e outra no início deste mês. Se para alguns a criação do Pólo em Piracicaba pode representar um avanço na condução das pesquisas e produção do conhecimento nacional, para outros a ação apenas aumenta as disputas pelos recursos e incentivos à pesquisa no país. O Brasil é um dos pioneiros em pesquisas com o Biodiesel, combustível renovável derivado de plantas como cana-de-açúcar, soja, mamona e outras plantas comuns ao território brasileiro. A iniciativa de estudar e desenvolver tecnologias envolvendo o combustível vêm sendo amplamente incentivada pelo governo federal.
Durante a inauguração do Pólo, o ministro Rodrigues lembrou que o desenvolvimento do biodiesel poderá contribuir significativamente para o avanço de regiões mais carentes do país. Investimentos
Apesar de “nascer” com uma verba de apenas R$100 mil, o Pólo Nacional de Biocombustíveis poderá captar recursos junto a instituições para a realização de pesquisas.
Entre as propostas de incentivo estão recursos do governo japonês, que pretende investir em pesquisas com o Biodiesel através do Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e da New Energy Development Organization (NEDO) - estatal japonesa que possui o monopólio do álcool naquele país.
Disputas
A inauguração do Pólo Nacional de Biocombustíveis, no entanto, ocorre num momento em