Infecções estreptocócicas

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Infecções estreptocócicas
As infecções estreptocócicas são causadas por bactérias gram-positivas chamadas estreptococos. As diversas variedades de estreptococos que provocam doenças agrupam-se de acordo com o seu comportamento, as suas características químicas e o seu aspecto. Cada grupo tende a produzir tipos específicos de infecções e sintomas. • Os estreptococos do grupo A constituem a espécie mais virulenta para os humanos, que são os seus hospedeiros naturais. Estes estreptococos podem causar faringites estreptocócicas (uma infecção estreptocócica da faringe), amigdalites, infecções das feridas e da pele, infecções do sangue (septicemia), escarlatina, pneumonia, febre reumática, coreia de Sydenham (doença de São Vito) (Ver secção 6, capítulo 67) e inflamação renal (glomerulonefrite). • Os estreptococos do grupo B causam, em geral, infecções perigosas nos recém-nascidos (septicemia neonatal) (Ver secção 23, capítulo 253) e infecções nas articulações (artrite séptica) e no coração (endocardite). • Os estreptococos do grupo C e G costumam viver normalmente nos animais mas também podem crescer na garganta humana, no intestino, na vagina e na pele. Estes estreptococos podem causar infecções graves, como faringite estreptocócica, pneumonia, infecções cutâneas e de feridas, septicemia pós-parto e neonatal, endocardite e artrite séptica. Depois de uma infecção por uma destas bactérias pode ocorrer uma inflamação renal. • Os estreptococos do grupo D (enterococos) crescem normalmente no segmento inferior do tubo digestivo, na vagina e na pele circundante. Também podem causar infecções nas feridas e nas válvulas do coração, na bexiga, no abdómen e no sangue. As infecções por certos tipos de estreptococos podem causar uma reacção auto-imune na qual o organismo ataca os seus próprios tecidos. (Ver secção 16, capítulo 167) Estas reacções podem ocorrer depois de uma infecção como a faringite estreptocócica e podem redundar em febre reumática, coreia e lesão renal

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