Case
A multinacional italiana Máquinas JP é uma organização com 350 funcionários, fabricante de máquinas de empacotamento, com faturamento anual na ordem de 50 milhões de dólares. É considerada uma empresa moderna em termos de management pelos seguintes motivos:
Todos os seus gerentes são jovens e de inteligência acima da média; Adota um sistema de trabalho descomplicado e informal; A liderança praticada é democrática e livre; O nível de autonomia dado é relativamente grande: cobra-se somente resultados; O relacionamento intergrupos é excelente e de muita cooperação; Todos os controles e registros são informatizados; Todos os serviços são terceirizados; Procura admitir seus empregados com um perfil multifuncional; O quadro de pessoal é enxuto, sem nenhum “excesso”, e todos são treinados para resolver os problemas com uma visão holística.
Informações: 1. Normalmente as empresas costumam nomear o chefe de RH como representante da empresa (atuando como presidente da comissão). 2. O supervisor de RH da Máquinas JP, no ano passado, foi nomeado pela empresa para assumir a posição de presidente da CIPA. 3. Dr. Paulo, gerente administrativo-financeiro e superior hierárquico do supervisor de RH, foi contratado pela organização há seis meses. Há um mês, ele chamou o supervisor de RH e lhe disse que a sua posição na empresa não era das melhores, devido à imagem que havia sido criada pelo seu comportamento e incompetência, e acrescentou: “se eu fosse você procuraria um outro emprego...” 4. Ontem, o supervisor de RH informou ao dr. Paulo que havia sido realizada a eleição da CIPA e que ele, supervisor, havia sido eleito representante dos empregados e, portanto, gozava de estabilidade. Informações recebidas pelo dr. Paulo dão conta que o supervisor de RH agiu de má-fé, contando, inclusive, com a ajuda de alguns empregados da fábrica e realizando uma eleição “meio que às escondidas” da direção para conseguir