Case
O metrô de Melbourne chamou a agência McCann para resolver um problema que impactava no bem mais caro para qualquer ser humano: a sua vida. O alto índice de acidentes que aconteciam em suas linhas e plataformas precisava ser reduzido de forma que atraísse a atenção de jovens de todas as idades e firmasse a mensagem da segurança.
Se o problema era conscientizar as pessoas de que a desatenção era o principal componente para “morrer de forma idiota” no metrô, a solução foi encontrada em uma campanha de publicity, veiculada em todos os meios possíveis, extrapolando inclusive o ambiente para o qual foi pensado, que eram as estações. As formas idiotas de morrer que o case australiano buscou combater, queriam chamar a atenção para algo sombrio (os descuidos de todos nós, também conhecidos por “vai que dá”…), de forma “fofinha” (em suas próprias palavras), gerando um vínculo afetivo dos cidadãos com a sua segurança pessoal e, principalmente, com a vida. A primeira ferramenta utilizada para atingir o target foi uma música. A agência inventou uma banda (Tangerine Kitty) e uma letra, e em seguida vieram os personagens desenhados pelo neo-zelandês Julian Frost.
Colocar fogo em seu cabelo, Cutucar um urso, Tomar remédios fora do prazo de validade, Mergulhar as suas partes íntimas em um rio com piranhas. São tantas as formas idiotas de morrer…
Tirar a torrada da torradeira com um garfo, Fazer instalações elétricas por sua conta, Aprender a voar de forma auto-didata, Comer algo que estava fora da geladeira há duas semanas. São tantas as formas idiotas de morrer…
Convidar um assassino para entrar em sua casa, Estragar os planos do seu traficante Tirar o seu capacete quando estiver no espaço, Esconder-se dentro da máquina de secar. São tantas as formas idiotas de morrer…
Mexer com uma cobra, Leiloar os seus rins na internet, Comer um tubo de cola bonder, “O que será que acontece se eu apertar neste botão?”. São tantas as formas