Case Zara
A aplicação da logística, que deve ser entendida como o gerenciamento estratégico dos fluxos de materiais e das informações, para levar, de forma eficiente e eficaz, os produtos de uma origem a um destino. A globalização, a mudança no comportamento dos consumidores, a redução do ciclo de vida dos produtos e o enfraquecimento das marcas exigem que as organizações adquiram e desenvolvam novas competências para conquistar e manter clientes.
A estratégia da Zara consiste em fornecer produtos originais e inovadores que representem realmente produtos de moda, mas com preços baixos em relação a esse padrão. O modelo de negócio assegura-se de que seus consumidores comprem rapidamente um produto, pois sabem que não o encontrará novamente à venda. Em apoio à estratégia, a cadeia de suprimentos é extremamente rápida com um tempo muito curto de chegada de um produto novo às prateleiras. Desde o início, a premissa da marca era fugir da ideia que uma loja dependesse em sua grande parte de designers e fornecedores terceirizados, o pensamento era criar tudo direto e internamente e esse perfil persiste até hoje na grande maioria dos casos. Seu Amancio, fundador da marca, pensou numa engrenagem rápida, onde a “tendência” vista nas passarelas pudesse chegar mais rápido às araras e com um preço razoável, a essência da fast fashion foi desenvolvida e consagrada pela Zara.
Ao ser corretamente entendida e aplicada, a logística permite desenvolver estratégias para a redução de custos e o aumento do nível de serviço ofertado. A competência logística foi fundamental para que eles expandissem seus mercados para além de seus limites territoriais, e tornou-se um fator chave para o seu desenvolvimento econômico.