Case Toyota

O engenheiro japonês Eiji Toyoda foi o responsável por colocar a empresa de sua família no top três das principais fabricantes de automóveis do planeta.
‘’Toyoda trabalhou na empresa têxtil original de sua família, a Toyoda Automatic Loom Works, tecelagem embrião da montadora. Logo depois, em agosto de 1937, passou definitivamente para o ramo automotivo, na Toyota Motor.’’
Eiji foi um visionário que conseguiu analisar o ambiente de sua época, observando concorrência e sua forma de produzir, A partir daí Toyoda utilizou o que achou benéfico, onde desenvolveu e aplicou o Sitema Toyota de Produção na empresa de sua família.
O sistema de produção Toyota veio da necessidade de Kiichiro em enfrentar os fatores que impediam o Japão de utilizar da mesma técnica de produção em massa de Ford. Os norte-americanos possuíam diversas máquinas de grande porte para produzirem a mesma peça por meses, sem efetuar setup (o princípio de padronização dos componentes). Com isso, Toyoda passou três meses em Detroit, conhecendo a indústria automobilística americana FORD que utilizava do sistema de produção em massa, na época o maior e mais eficiente complexo fabril do mundo. Eiji ficou impressionado com o porte das empresas, seus maquinários, funcionários e porte físico.
Porém, o mesmo sistema de produção em massa desenvolvido por Ford não poderia ser aplicado no Japão, por alguns motivos:
O mercado doméstico japonês era limitado e exigia uma variedade muito grande de automóveis – desde grandes veículos aos carros populares, comuns em cidades pequenas. A mão de obra japonesa não estava propensa a ser tratada como custo variável.
Economia japonesa estava devastada pela guerra, o que impedia o Japão de ter recursos como os norte-americanos para investir em grandes máquinas.
Grande concorrência exterior, especialmente do mercado norte-americano com a produção em massa de Henry Ford.
Ao voltar dos Estados Unidos, Eiji Toyoda desafiou sua equipe a desenvolver um novo sistema de