Case Toyota
SETEMBRO 05, 1995
KAZUHIRO MISHINA
Toyota Motor Manufacturing, U.S.A., Inc.
Na sexta-feira anterior ao 118o Kentucky Derby, Doug Friesen, gerente de montagem da Planta da
Toyota de Georgetown, Kentucky, se aproximava das linhas de montagem final, onde Camrys reluzentes tomavam forma. Ele ouviu uma saudação. Os membros de equipe nas linhas acenavam suas ferramentas em direção a um painel onde se lia “sem hora-extra para o turno.” Sorrindo, Friesen concordou: todo mundo na planta merecia um final de semana relaxante de Derby.
A planta estava em polvorosa ultimamente, pois estava suprindo as vendas crescentes de todos os novos sedans Camry e aumentando a produção de versões station wagon do Camry para os mercados
Europeu e América do Norte. Horas-extras também foram necessárias no começo da semana para compensar a produção perdida porque a taxa de utilização da linha estava abaixo da meta projetada.
Além desses problemas imediatos, uma crescente quantidade de carros estava esperando na linha com bancos defeituosos ou sem nenhum banco.
O problema dos bancos tinha sido objeto de uma reunião de urgência convocada por Mike
DaPrile, gerente geral da planta de montagem, naquela manhã, 1º de maio de 1992. Na reunião,
Friesen soube em primeira mão dos problemas por meio de pessoas chave da planta e do fornecedor de bancos. Ele então passou o período da tarde no chão de fábrica para aprender mais sobre o problema enquanto as questões discutidas estavam frescas na sua cabeça. Ao final do dia, ficou claro para Friesen que o problema dos bancos precisava ser resolvido de uma vez por todas; o problema era que tentar resolver isso poderia prejudicar a utilização da linha. Este não era o primeiro problema difícil que o famoso Sistema de Produção da Toyota tinha encontrado, nem seria o último. Mas este problema dos bancos era especialmente delicado e sem dúvida nenhuma demandaria a atenção de
Friesen na semana seguinte.
Contexto
No começo dos anos 1980, as montadoras