ANÁLISE DO CICLO DE VIDA DE EMBALAGENS PARA REFRIGERANTES
A primeira matéria-prima utilizada em maior escala para a produção de embalagens foi o vidro, fabricado por artesãos sírios desde o primeiro século depois de Cristo até o século XIX (ABRE, 2004). Em 1830 iniciou-se a fabricação dos primeiros alimentos embalados em latas de estanho e aço, que passaram a ter maior utilização somente a partir da Segunda Guerra Mundial.
No Brasil poucos produtos alimentícios eram comercializados já acondicionados em embalagens até 1945, como o café torrado e moído, o açúcar refinado, o extrato de tomate, o leite em garrafa, o óleo de semente de algodão e o vinagre (ABRE, 2004).
Com a recuperação da economia após a Segunda Guerra Mundial e com os avanços tecnológicos ocorridos nesta época, surgiram novos materiais para a produção de embalagens, como o papel, o papelão e o plástico. As embalagens de plástico, no entanto, difundiram-se mais rapidamente que as demais, por serem mais leves, mais baratas e fáceis de produzir, além de permitirem maior oferta de formatos e tamanhos (ABRE, 2004).
Além disso, com o desenvolvimento dos processos de industrialização, a produção nacional passou a substituir as importações, impulsionando a demanda por embalagens de venda ao consumidor e de transporte.
Desta maneira, as caixas de papelão ondulado substituíram as caixas de madeira no transporte de produtos industrializados. Os sacos de papel multifoliados foram desenvolvidos para atender a demanda principalmente no acondicionamento de cimento e produtos químicos.
No início dos anos 40, as indústrias de produtos químicos, tintas, cervejas, refrigerantes e alimentos começaram a utilizar embalagens metálicas de folha-de-flandres.No entanto, o crescimento da demanda e a conseqüente elevação do preço da folha-de-flandres neste período fizeram com que os fabricantes de latas buscassem uma matéria-prima substituta, iniciando-se em 1959 a venda de cerveja em latas de alumínio (ABRE,