Case starbucks - sustentabilidade
Este caso da Stabucks ilustra de forma sintética como a aplicação de conceitos e práticas da sustentabilidade econômica, social e ambiental impactaram e ainda impactam positivamente os negócios da empresa, auferindo-a uma vantagem competitiva singular no mercado de consumo de café premium. Isto fica evidenciado pelo aumento das receitas, margens operacionais, lucros líquidos e expansão dos pontos de venda, além de manter a imagem e reputação da empresa como socialmente e ambientalmente responsável e sustentável, assunto o qual tem estado en vogue na última década mas pouco de concreto fora realizado nas organizações.
A indústria de café especial (ou premium) passou a sofrer um rápido crescimento a partir da década de 90, porém o conceito de especial de fato foi definido na década seguinte, com forte orientação à qualidade do grão do café. Com o mercado altamente pulverizado, com mais de 18.000 pontos de venda de café especial, a Starbucks viu uma oportunidade de ganhos competitivos e virar referência neste mercado a partir da construção de práticas de sustentabilidade sócio-econômico-ambiental em toda a sua cadeia produtiva, desde o fazendeiro produtor de grãos de café, passando pelos moedores, torrefadores, ensacadores, até aos distribuidores.
Tais práticas se intitulam C.A.F.E. (Coffee And Farmer Equity) Practices, iniciativa feita para construir relacionamentos “win-win” entre produtores de grãos de café e suas comunidades, além de contra-atacar o excesso de oferta de grãos de café de qualidade inferior, o que pressionava os preços sell-in do mercado como um todo e impactava as margens dos produtores de grãos. Além disso, o C.A.F.E. assegurava o suprimento sustentável de grãos de alta qualidade, componente essencial do core business da Starbucks.
O C.A.F.E. tem como objetivos aumentar a sustentabilidade econômica, social e ambiental da indústria de café especial; encorajar fornecedores da Starbucks a implementar tais práticas para