Case SKYY
1- Sobre a empresa e sua decisão de buscar a liderança
Ano de 1995 seria decisivo para definir a estratégia: capitalizar-se e consolidar outras empresas de bebida, tornando-se um concorrente relevante no mercado, ou manter sua posição e esperar ser absorvido por algum rival.
Muitas aquisições ocorreram a partir deste ano, tanto de empresas no segmento de bebidas não alcoólicas quanto alcoólicas, na Itália, mas as principais movimentações aconteceram em 2001, quando o Grupo Campari abriu seu capital na Bolsa de Valores de Milão e comprou definitivamente a marca Skyy Spirits (hoje SKYY).
Com isso, o Grupo passa a ter como objetivo a busca na liderança do mercado brasileiro de bebidas destiladas, e para isso escolheram explorar o mercado de vodkas. Essa escolha tem um motivo: apesar das vodkas apresentarem apenas 5,5% do volume de bebidas destiladas consumidas no Brasil, é um mercado de preço médio elevado, e é um mercado bem-estabelecido, com concorrência multinacional, portanto normalmente os concorrentes não se utilizam de atividades predatórias ou guerra de preços pra proteger seus mercados, diferentemente do segmento das aguardentes, que apesar de representar 57% do mercado, possuio baixo valor, com muitos concorrentes nacionais e tradicionais.
2- O mercado brasileiro de vodkas (dados e análise de mercado)
Entre 2003 e 2007: cresceu 8% ao ano (foram 46 milhões de litros em 2007), sendo que 98% do total de litros vendidos eram de marcas nacionais.
Clara migração para produtos de maior valor, com o aumento do poder aquisitivo da população.
Mercado de vodka = 4 subssegmentações:
Valor: mercado com marcas regionalizadas e pouco conhecidas de baixo preço e falta de diferenciação – Balalaika e Natascha. Em 2007, representaram 57% do mercado, em volume, número baixo comparado aos anos anteriores (o menor já visto na série histórica).
Standart: preço superior à segmentação “valor” e oferece certo prestígio aos usuários –