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O ano de 1995 foi crucial para a diretoria global do Gruppo Campari. Sediada em Milão, na Itália, a centenária marca de bebidas, fundada por um exímio preparador de coquetéis, tinha uma deci
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são importante a tomar: capitalizar-se e consolidar outras empresas de bebidas, tornando-se um concorrente relevante no mercado, ou manter sua posição e esperar ser absorvido por algum rival.
A partir de 1995, ainda com recursos próprios, o Gruppo partiu às compras. Em 1995 ad
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quiriu o portfólio de bebidas não alcoólicas da Italiana BolsWessanen ́s. Em 1998 comprou uma pequena parcela da Skyy Spirits, conseguindo acesso à rede de distribuição da vodka de mesmo nome nos EUA. Em 1999 a Campari adquiriu a Ouzo 12 e a marca rival Cinzano.
No entanto, as grandes aquisições, especialmente aquelas que impactaram o negócio bra
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sileiro, aconteceram a partir de 2001, quando a Campari abriu o seu capital na bolsa de valores de Milão e utilizou os novos recursos para se consolidar ainda mais no mercado de bebidas finas. O primeiro movimento foi aumentar sua participação na América Latina com a compra de todos os negócios locais da então United Distillers & Vintners (atual Diageo), incluindo a tradicional e brasileiríssima marca Dreher (líder do mercado nacional de conhaques, com qua
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se 40% de participação) e as marcas Old Eight, Drury’s e Gold Cup, que juntas respondem pela metade das vendas de uísques brasileiros.
Ela também adquiriu o controle da americana Skyy Spirits e prepara a globalização das marcas para os demais países onde a Campari possui distribuição. Ainda em 2002 e 2003, a em
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presa adquiriu as marcas Sella & Mosca, Zedda Piras e Ricadonna, finalizando o seu processo de aquisição e se tornando um grupo representativo no mercado mundial de destilados finos.
O Gruppo Campari é hoje um concorrente de destaque no segmento mundial de bebidas de alto teor alcoólico (spirits), sendo a sexta maior empresa desse