Case Nike
A Nike largou na pista em 1962. Originalmente conhecida como Blue Ribbon Sports, a empresa dedicava-se a oferecer calçados de alta qualidade para corrida, desenhados especialmente para atletas e por eles. Seu fundador,
Philip Knight, acreditava que era possível fabricar tênis de corrida de alta tecnologia a preços competitivos se eles fossem importados. O compromisso da empresa em desenhar calçados inovadores para atletas sérios ajudou a cultuar essa imagem entre os consumidores norte-americanos. Em 1980, a Nike já havia se tornado a empresa número um em tênis nos Estados Unidos.
Desde o princípio, suas campanhas de marketing apresentavam atletas vencedores como porta-vozes da empresa.
O primeiro deles foi o corredor Steve Prefontaine, em 1973.
O comportamento irreverente do fundista combinava com o espírito da marca. Campanhas de marketing com atletas vencedores faziam sentido: a Nike percebeu que havia uma
‘pirâmide de influência’ — viu que as escolhas de produto e marca eram influenciadas pelas preferências e pelo comportamento de uma pequena parcela de atletas famosos. Usar atletas profissionais nas campanhas publicitárias era uma tática ao mesmo tempo eficiente e eficaz.
Em 1985, a empresa contratou o então novato Michael
Jordan como garoto-propaganda. Jordan ainda estava no início da carreira, mas era a personificação do desempenho superior. E a Nike acertou em cheio com sua aposta: a linha
Air Jordan de tênis para basquete voou das prateleiras, com vendas superiores a cem milhões de dólares somente no primeiro ano. Jordan também ajudou a construir a imagem psicológica da marca. Nas palavras de Philip Knight: “Os esportes são o coração da cultura norte-americana, portanto já existe muita emoção em torno disso. Emoções sempre são muito difíceis de explicar, mas há algo de inspirador em ver os atletas dar o máximo de si em termos de desempenho.
Você não pode explicar muita coisa em 60 segundos; mas, quando mostra Michael