case havaianas
A reengenharia criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, no início da década de 90, é um sistema administrativo utilizado pelas organizações para se sustentarem competitivas no mercado e alcançarem as suas metas, reformulando o modo de fazer negócios, suas atividades e tarefas e/ou processos.
Trata-se do repensar fundamental e da reestruturação radical dos processos que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade.
Considerada a mais simples respostas á necessidade de proteger os pés, as sandálias percorreram séculos sob as suas mais diferentes formas. Sua simplicidade as faz perfeitas para os países de clima quente, sendo incorporada nas culturas do Mediterrâneo e de alguns países da Ásia.
Sua versão nacional trazia um diferencial: eram feitas de borracha. Um produto natural, 100% nacional e que garantia calçados confortáveis e duráveis.
Simples, mas inovadora na sua época, a sandália Havaianas tinha o solado da cor das tiras e palmilha branca. Durante 32 anos o modelo reinou sozinho no portfólio da marca e foi adotado rapidamente pela classe trabalhadora. Em menos de um ano do seu lançamento, fabricavam-se mais de 1.000 pares de sandálias/dia.
As sandálias Havaianas se tornaram as queridinhas, com duas palavras que apenas de pronunciar já se supõe de qual marca se refere: “legítimas” e “todo mundo usa”. Sem dúvida, é a sandália mais popular que se tem conhecimento. Calça todas as classes sociais, desde “do mais pobre ao mais rico”.
Pode-se constatar que a cada três brasileiros, dois em média consomem um par de Havaianas por ano.
Porém a Havaianas passou por um processo de reengenharia, a marca chegou com a imagem apagada aos anos 90. Seu principal público consumidor, a classe média, a havia trocado por produtos mais sofisticados. “Usá-la virou atestado de pobreza”, afirma Paulo Lalli, diretor da Alpargatas.