Case dior
Há vinte e dois anos a história da moda no Brasil começou a mudar. No sul do país, em Santa Catarina, nascia uma das marcas nacionais mais importantes para a moda brasileira nos últimos anos. Em 1986 a Colcci entrou na passarela sem muito brilho e glamour, é verdade. Naquela época a marca tinha sua fábrica de fundo de quintal e seus produtos eram baseados em malharia e moleton. Em 1999 a Colcci foi comprada pelo atual grupo gestor, AMC Têxtil, após passar por um período de crise. Um ano depois da aquisição da marca o grupo investiu em estrutura, pontode-venda e nos clientes. Desde então a empresa cresce e hoje está entre as principais do país no exterior, com presença em mais de 30 países. A Colcci começou a ganhar espaço e valor no mercado da moda a partir do momento em que teve o seu produto definido e acabado, sem falar da chegada às passarelas do Brasil e do mundo com ninguém menos do que Gisele Bündchen. Ao detectar a carência de opções de moda para o público jovem, a Colcci investiu neste ramo e hoje é referência para novos e antigos consumidores. Independentemente do fator Gisele que tem papel importante na reestruturação da empresa –, a Colcci já vinha trabalhando na expansão da marca no mundo através de desfiles com Paris Hilton, herdeira da rede de hotéis Hilton, e Liz Jagger, filha de Mick Jagger, vocalista da banda de rock Rolling Stones. Antes de Gisele, o Marketing entra na passarela
As primeiras ações de Marketing da Colcci tinham foco em ramificar a marca. A meta era dividir as ações com o objetivo de atingir o maior número possível de consumidores. Para se comunicar, a Colcci se preocupava em passar o conceito de uma coleção de moda. Os primeiros investimentos da marca foram feitos de forma padrão, com anúncios em revistas especializadas em moda. Pouco tempo depois a Colcci chegou à TV com foco no público jovem. Para atingir este tipo de consumidor a marca investiu em TV