Castanha da ïndia
Os primeiros atos normativos de expressão referente as plantas medicinais do Brasil estavam relacionados com as atividades ligadas a saúde. Sua importância medida pela intensidade de seu uso, tem assumido nos diversos estágios de desenvolvimento da sociedade, altos e baixos. Nos dias de hoje representam uma das alternativas entre as diversas fontes de insumos necessários a existência da sociedade, tendo como principal vantagem o fato de ser uma fonte renovável e em grande parte, controlável ou não pelo gênio humano (SIMÕES, 2001).
Se não forem conservadas com cuidado e consciência as reservas naturais tenderão a esgotar-se. Essa é a situação de muitas plantas medicinais de uso popular em grande parte dos Estados Unidos, da Europa Ocidental e de muitas regiões da Ásia. Tal fenômeno acaba acarretando o cultivo comercial dessas plantas, mas essa indústria também enfrenta muitos problemas. O mercado geralmente é muito restrito, e o cultivo muitas vezes exige técnicas e métodos especiais, de difícil prática, especialmente em pequena escala. Se a cultura não for mecanizada (o que é difícil em produções de pequeno vulto) trata-se de uma lavoura intensiva, portanto inviável em países tecnologicamente avançados, em que os salários são altos. Por isso, hoje nos Estados Unidos o cultivo de plantas medicinais é pequeno. (ROBBERS, et al., 1997).
As informações sobre o uso e as virtudes terapêuticas das plantas medicinais foram sendo acumuladas através dos séculos e a utilização de suas propriedades representa uma forma de tratamento e cura das doenças. Apesar do uso de plantas medicinais ter sua propagação associada ao conhecimento popular empírico, paulatinamente vem sendo reconhecido e incorporado ao saber científico. (NEWALL, et al.,1996).
Os medicamentos obtidos empregando-se exclusivamente matérias-primas ativas vegetais podem ser classificados como fitoterápicos. É caracterizado pelo conhecimento da eficácia e dos riscos de