case de insucesso
A empresa, fundada em 1956, chegou a faturar mais de R$ 50 milhões e ter uma rede de 12 lojas próprias, onde eram vendidas peças de até R$ 400 mil. . Foi nas altas rodas de um Rio de Janeiro que vivia a efervescência da bossa nova e que ostentava o status de capital da República, na década de 1950, que o jovem designer de joias se firmou. Começou sua carreira de forma tímida e até mesmo pitoresca.
Sinônimo de luxo e elegância, a tradicional joalheria carioca fundada pelo imigrante ucraniano Natan Kimelblat fecha suas últimas lojas. Criada há quase 40 anos, a rede chegou ater onze lojas em vários estados, mas já havia fechado todas e demitido os funcionários.
Em 11/06/2012 a empresa havia feito um pedido de recuperação judicial para organizar o caixa e negociar as dívidas. Na ação, a empresa requisitou a liberação das receitas das vendas em cartão de crédito, que vinham sendo retidas pelos bancos como garantia de pagamento de dívidas.
A Justiça concedeu uma liminar determinando que os bancos Itaú e Safra suspendessem a chamada "trava bancária". No pedido, a joalheria informou que 85% de seu faturamento mensal vinham sendo bloqueados pelos bancos.
Segundo o TJ, no processo a Natan afirma que a crise na empresa começou em 2006. Com problemas financeiros, a joalheria precisou obter aportes bancários de alto volume. Mesmo depois de renegociados, a dívida prejudicou os ativos da empresa, que ficaram engessados. Credores tiveram prejuízos e funcionários sofreram atrasos no salário
Submersa em dívidas de R$ 14,5 milhões, a joalheria Natan Kimelblat fechou suas duas últimas lojas, nos shoppings Rio Design Leblon, da zona sul do Rio de Janeiro, e Rio Design Barra, zona oeste da cidade.
Em maio de 2013 O juiz Fernando Cesar Ferreira Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), decretou a falência da joalheria Natan.
O magistrado revogou o pedido de recuperação judicial, concedido em junho do ano