Casas Bandeiristas
A casa bandeirista foi consagrada pela historiografia brasileira de arquitetura com o objetivo de se referir às construções rurais paulistas residenciais do período colonial. A expressão casa rural paulista também pode ser encontrada na bibliografia sobre o assunto. No entanto, há alguma controvérsia entre os estudiosos sobre os moradores de tais casas - a referência aos personagens históricos conhecidos como bandeirantes é considerada uma construção ideológica das primeiras décadas do século XX. Trata-se em geral de edificação rural, geralmente a sede de uma fazenda, erigida nas proximidades da vila de Piratininga durante os séculos XVII e XVIII. A casa bandeirista, construída com a técnica de taipa de pilão, possui uma planta tipicamente simples, em forma quadrada ou retangular. Uma porta central, com alpendre, ladeada por dois cômodos frontais — o quarto de hóspedes e a capela — abre-se para um salão principal, pelo qual tem-se acesso a outros cômodos, ou alcovas. *Casa Bandeirista do Itaim Bibi
A Casa Bandeirista do Itaim Bibi é uma construção representante da casa bandeirista típica, do período colonial brasileiro, localizada no bairro paulistano do Itaim Bibi. Tombada em 1982 pelo CONDEPHAAT, ncontra-se hoje sob responsabilidade da Divisão do Patrimônio Histórico da prefeitura paulistana. O casarão conhecido como a sede da região da Chácara Itay, depois Chácara Itahym, do bairro Itahim e finalmente do bairro do Itaim Bibi, foi erguido nos séculos XVII-XVIII.
*Casa Bandeirista do Butantã
A Casa do Butantã é uma construção em estilo bandeirista remanescente do período colonial brasileiro localizada no Butantã, bairro da cidade de São Pualo. Foi construída por volta da primeira metade do século XVIII em taipa de pilão, técnica utilizada na arquitetura colonial bandeirista. Possui 350m² divididos entre 12 cômodos e alpendres frontal e posterior. Atualmente o sítio no qual a casa está implantada constitui a