John Ruskin
VOGT, Fernanda²; RIGO, Karina².
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Artigo elaborado para a disciplina de Técnicas de Restauro - ARQ 343 - UNIFRA
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Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria/RS,
Brasil
E-mail: nandavogt@hotmail.com; karinasr672@hotmail.com.
RESUMO
Este artigo tem por finalidade apresentar brevemente os ideais de John Ruskin quanto aos seus conceitos de restauro anti-intervencionista, relatar seu contexto histórico no século XVIII, relatar a principal corrente oposta aos seus pensamentos, a de Viollet–le-Duc, que defende a restauração, permitindo ao arquiteto completar edifícios através de uma unidade estilística.
Ruskin possuía uma teoria ruinística. Segundo ele, o monumento deve permanecer intocado como no projeto original do arquiteto, e/ou das gerações passadas, juntamente com as marcas do tempo, nele impressas.
Também é analisada uma obra de restauro feita em São Paulo-SP, a Casa
Bandeirista, que se encontrava em ruínas e foi restaurada, mantendo as características originais da época de sua construção (século XVIII) em taipa de pilão, para conhecimento e apreciação das futuras gerações.
Palavras-chave:
Ruskin;
Restauro,
Anti-intervencionista,
Arquitetura
romântica,
Conservação.
Ao longo dos séculos ocorreu uma evolução e alteração tanto nos estilos arquitetônicos como nos métodos, matérias e técnicas construtivas que fundamentaram novas correntes artísticas e arquitetônicas, influenciando diretamente nas práticas de recuperação e intervenção em pré-existências.
Apesar disso, sabe-se, baseado em textos e artigos relacionados ao assunto, que a idéia de restauro que se conhecia antigamente, não era exatamente a mesma que se tem hoje. As necessidades de técnicas de recuperação eram constatadas, porém não se tinha em nenhuma situação, a preocupação em se preservar as características do que antes ali
existia. Foi somente no século