Sítio Santo Antônio - Casas Bandeiristas
“CASAS BANDEIRISTAS”
Sítio Santo Antônio
Imagem: Eduardo Dantas
Grupo AN4AU: João Rodrigo De Marco / Mariane Banin / Mariane Matsuoka / Raúl Novaes / Thais Torres / Victor Pagani
FICHA TÉCNICA
Nome da obra:
Sítio Santo Antônio (Casa Grande e Capela de Santo Antônio)
Localização:
Estrada Mário de Andrade, Km 08, São Roque/SP - Brasil
Data da construção:
1640 (casa) e 1681 (capela)
INTRODUÇÃO
Afim de nos aprofundar sobre a história do Sítio Santo Antônio, é fundamental falarmos sobre a origem e a importância das “casas bandeiristas” para a história da arquitetura paulista e brasileira.
No início do século XVI a economia de São Paulo vivia um novo momento e a busca por novas opções de abastecimento, impulsionou um grande número de expedições com destino a bacia do prata, centro-oeste e norte brasileiro.
Com isso, o Planalto Paulista, mais especificamente, a região do vale do rio Tietê, passou a abrigar uma série de casas, que a princípio garantiam as passagens terrestres e os cursos pluviais, além de servirem de bases para ações e manobras militares. Posteriormente, as casas bandeiristas passaram a ser sedes rurais de grandes estabelecimentos agrícolas que abasteciam as regiões mineiras.
O termo “casa bandeirista” surgiu para nomear um novo partido ligado as manifestações da arquitetura antiga de São Paulo e ganhou esse nome, pela relação entre seu surgimento, e o movimento expansionista daquele período.
Construídas sempre com a técnica de taipa de pilão, essas casas tem basicamente a mesma planta, algumas delas, com pequenas características diferentes. As casas bandeiristas foram usadas até a introdução do café, momento em que por conta da alta lucratividade da agricultura cafeeira, surge um novo partido arquitetônico.
PESQUISA
Histórico do edifício
Após uma cuidadosa análise sobre diferentes locais, o sítio Boy-Poruçuguaba foi escolhido pelo bandeirante Fernão