Arquitetura Paulista
CARLOS A. C. LEMOS
ARQUITETURA PAULISTA
NOS PRIMEIROS Séculos
ALUNA:
Anelise Braga
Casa do Sítio Padre
Inácio
O litoral paulista também se ateve à tradição arquitetônica européia que se estendeu uniformemente, principalmente, a uma mesma técnica construtiva. Essa uniformidade se prende mais os partidos em geral sempre definidos pela técnica construtiva dos muros contínuos de pedra e cal, havendo desigualdade mais visível só nos acabamentos e intenção decorativa diferenciando locais ricos.
O litoral sul brasileiro sempre foi muito pobre e procurando conquistar vasta e deslocada área faziam incursões os jesuítas, que chegaram a se estabelecer em Itanhaém e pouco mais ao sul no lugar que hoje chamamos de Abarebebê, nas proximidades de Peruíbe e, depois, em Paranaguá, onde tiveram um colégio de pedra e cal.
Capela lateral da antiga igreja colegio são paulo
• Desses poucos esparsos resultaram cidades de traçado irregular , embora plantadas no chão plano, ao pé dos morros, onde a arquitetura singela de pedra entaipada, a tradição vernáculas de além-mar figurava ao lado dos tejupares indígenas dos recentes amigos nativos.
Nestas praias não houve, além da miscigenação racial, maiores demonstrações de aliança cultural e na arquitetura não vislumbramos sincretismos construtivos além de um ou outro agenciamento mais ligado à culinária, tanto nas casas urbanas como as afastadas. Ali, a civilização material européia prevaleceu, dando às vilas da marinha sul uma feição quase mediterrânea. Casa do litoral paulista – Engenho d’água – Ilha
Bela
Enquanto no litoral ainda permanecemos dentro do quadro definido pela arquitetura Portuguesa simplesmente transladada para o Brasil, em São Paulo, seguindo a fundação do Colégio. Vinte e tantos anos depois de chegados ao Novo Mundo, os colonos pioneiros, gente central das genealogicas de Pedro Taques, subiram as íngremes escarpas da Serra de