Fichamento - historia v
A opinião contrária à postulação da questão do brutalismo se divide, a grosso modo, em três vertentes: a que se opõe ao tema em face da priorização da questão da identidade nacional, conforme defendida por Vilanova Artigas; as não-opiniões contraditórias e de tom negativo (…); e a negação pela ausência, que invalida a discussão sobre o tema do brutalismo paulista ao afirmar não haver ruptura, mas simples continuidade, da arquitetura ‘paulista’ em face da ‘carioca’, (…).
As opiniões favoráveis, (…), mostram-se (…), bastante frágeis, por dois motivos: de um lado, algumas delas demonstram uma certa incompreensão das sutilezas e variações de posturas presentes no contexto da arquitetura paulista, (…); de outro lado, encontram-se as opiniões temerosas, que se acercam com curiosidade e desejo de ultrapassar limites estabelecidos (…).
A dúvida de Vilanova Artigas
(…), “Os Caminhos da Arquitetura Moderna”.
(…), Artigas inicia afirmando que, longe de serem absurdas, aleatórias ou fantasiosas, as formas da Arquitetura Moderna respondem a premissas lógicas. (…). Constata que, apesar de suas diferenças, os resultados são sempre individualistas e arbitrários: (…)em todos os casos, “as obras dos arquitetos exprimem ideologicamente o pensamento da classe dominante - a burguesia”, o que o leva a concluir que “a Arquitetura Moderna, tal como a conhecemos, é uma arma de opressão, arma da classe dominante; uma arma de opressores, contra oprimidos”. (…)
(…) Dividido entre a militância política e os ideais artísticos, (…). Percebe claramente que é “mais difícil para mim, do lado do desenho, do design como tal, do desenho como desígnio, achar uma posição que justifique a tomada de posição do lado da arquitetura enquanto arte moderna. Por que até que ponto isso se integra paralelamente às melhores aspirações do nosso povo?”. (…) A ‘dúvida de Artigas’ se resolve, então, pela ênfase absoluta naquilo que pode ser descrito, como o faz Fuão, como