fichamento montaner
O autor propõe nesse capítulo do texto a análise dos elementos principais e definidores da revisão formal que foi resultado de um processo de evolução principalmente de caráter formal na arquitetura moderna. À partir desta revolução observou-se uma nova tradição moderna gerada pelas vanguardas.
A chamada “terceira geração”
Parte do texto que trata da análise centralizada em dois instrumentos metodológicos, critérios de geração e análise formal. Esses aspectos devem ser contrapostos às analises do contexto, no nível espacial, social, tecnológico, produtivo e cultural.
Vários críticos adotaram o critério de geração para tratar arquitetura, além dos próprios arquitetos. A primeira geração é a dos protagonistas da arquitetura modernista e vai de 1885 a 1920. A segunda geração por volta de 1930 formada pelos “discípulos diretos dos mestres” durou até a década de 50, onde eclodiu a terceira geração. A quarta geração veio a seguir nos anos 60.
Esculturas sobre plataformas
Nos anos 50 houve uma evolução formal onde outros fatores passaram a predominar, como a influência do contexto e da natureza na arquitetura. No contexto urbano começa-se a utilizar o termo ambiente urbano onde o edifício já não é mais um componente isolado, mas integra o espaço urbano e a topografia existente.
Nos anos cinquenta, tendo em vista essa mudança no pensamento formal, percebe-se vários projetos onde as obras se realizam acima de plataformas, o que dá uma monumentalidade ao edifício. O projeto de Le Corbusier de 1927 já havia a idéia que foi desenvolvida apenas mais tarde.
O edifício para de ser repetições de blocos na cidade para se tornar uma forma escultural e monumental, onde debaixo das plataformas o espaço urbano se torna a prioridade. No México foi construído em 1960 o complexo de uma nova universidade, com traçado seguindo os princípios do movimento moderno. Em Caracas iniciou em 1946