FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO: MONTANER, Cap. V; ZEIN 2002; MAHFUZ 2006
2769 palavras
12 páginas
CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA IZABELA HENDRIXARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA E TEORIA DA ARQUITETURA E DA CIDADE III
LUIZA MOURA MELILLO
FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO:
MONTANER, Cap. V; ZEIN 2002; MAHFUZ 2006
Belo Horizonte,
2015.
1. ARQUITETURA BRITÂNICA DO PÓS-GUERRA: NEW BRUTALISM E URBAN STRUCTURING
1.1. A CONTINUIDADE DO URBANISMO RACIONALISTA
O Greater London Plan (Plano da Grande Londres), idealizado por Abercrombie, previa um processo de organização regional baseado na descentralização, no controle da expansão urbana e criação de novas cidades – the new towns - ao redor dos grandes centros. Paradoxalmente, as new towns estavam também vinculadas à tradição da cidade jardim: casas unifamiliares, telhados inclinados, paredes de tijolo, balcões, inspirada na arquitetura sueca – new empirism. Foi este vinculo que permitiu propostas do urbanismo racionalista baseadas no planejamento estatal, na segregação das funções, na criação de novas cidades e na importância dos espaços verdes.
“Mais concretamente, é a explicitação da confiança na tese da cientificidade da arquitetura moderna, em estreita relação com o positivismo da cultura anglo-saxônica e com o predomínio das correntes da filosofia da ciência.” (MONTANER, 2001, p. 72).
As new towns foram realizadas segundo o método de acumulação do conhecimento a partir de uma série de proposições, cuja veracidade vai sendo comprovada através de experimentações. Elas se tornaram uma pratica recorrente nos trinta anos que se seguiram e foram desenvolvidas em três gerações:
Primeira geração: separação racionalista das funções, associadas a traçados formais comuns da casa unifamiliar na cidade jardim.
Segunda geração: idealizavam uma cidade mais compacta aumentando a densidade e diminuindo as distancias.
Terceira geração: idealizavam uma maior flexibilidade urbana e uma maior diversidade de tipos de edificação.
Arquitetos como Alisson e Peter Smithson basearam sua proposta teórica em